"Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela.
Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma.
É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos.
Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós,
desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso.
Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças.
Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você caiu na arapuca, aí,
somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido:
a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real."
"Sente-se amado aquele que se sente aceito,
que se sente bem-vindo,
que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada,
aquele que sabe que não existe assunto proibido,
que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
sem inventar um personagem para a relação,
pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
quem não levanta a voz, mas fala;
quem não concorda, mas escuta."
Nenhum comentário:
Postar um comentário