"Três coisas agradam a todo o mundo: gentileza, frugalidade e humildade. Pois os gentis podem ser corajosos, os frugais podem ser liberais e os humildes podem ser condutores de homens."Texto Taoísta



sábado, 23 de julho de 2011

Pablo Neruda


Tu risa
 
Póngame con el pan, si se quiere,
me deja sin aliento, pero no
le quita su risa.

No quita la rosa,
la lanza que arrancar,
el agua que de repente
estalla en alegría,
la repentina ola
plata nacer en ti.

Mi lucha es dura y el retorno
con los ojos cansados
a veces vemos
que la tierra no cambia,
pero cuando tu risa entra
sube al cielo buscándome
y se abre para mí todas las
las puertas de la vida.

Mi amor, en los momentos
más oscuro suelto
tu risa y de repente
ves que mi sangre mancha
las piedras de la calle,
reír, porque reír
será para mis manos
como una espada fresca.

Por el mar en otoño,
tu risa debe aumentar
su cascada de espuma,
y la primavera, el amor,
Quiero tu risa como
la flor que se esperaba,
la flor azul, la rosa
de mi país por el eco.

Ríete de la noche
el día, la luna,
Ríete de las calles
pasteles en la isla,
se ríen de esta gruesa
chico que te ama,
pero cuando abro
los ojos y cerca de ellos,
cuando mis pasos van,
cuando mis pasos regreso,
me niegan el pan, el aire,
la luz, la primavera,
pero nunca tu risa,
porque después mueren.
 

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

 Poema XII
Para mi corazón, basta tu pecho,
para tu libertad, bastan mis alas.
Desde mi boca llegará hasta el cielo
lo que estaba dormido sobre tu alma.

Es en tí la ilusión de cada día.
Llegas como el rocío a las corolas,
socavas el horizonte con tu ausencia,
eternamente en fuga como la ola.

He dicho que cantabas en el viento
como los pinos y como los mástiles.
Como ellos, eres alta y taciturna,
y entristeces de pronto, como un viaje.

Acojedora como un viejo camino.
Te pueblan ecos y voces nostálgicas.
Yo desperté y a veces emigran y huyen
pájaros que dormían en tu alma. 



Ao meu coração, apenas o seu peito,
para a sua liberdade, bastam as minhas asas.
Da minha boca chegar ao céu
Eu estava dormindo em sua alma.

É em ti a ilusão de cada dia.
Você é como o orvalho sobre as flores,
enfraquece o horizonte com a sua ausência
sempre em vôo, como a onda.

Eu disse que eu cantava ao vento
como os pinheiros e como os mastros.
Como eles, você é alto e taciturno,
e triste ao mesmo tempo, como uma viagem.

Como uma velha maneira acolhedora.
Você preencher ecos e vozes nostálgicas.
Eu acordei e às vezes emigram e fogem
pássaros dormindo em sua alma.












ANTES DE AMOR

Antes de que el amor, el amor, nada era mío:
se deslizó por las calles y las cosas:
no había ni siquiera tenía un nombre:
el mundo estaba esperando el aire.

Y me encontré con salas de gris,
túneles habitados por la luna,
vierte duras que se separaron,
preguntas que insistían en la arena.

Todo estaba vacío, muerto y mudo,
disminuido, deteriorado y abandonado,
todo estaba indisolublemente otros,
todo lo que era y el otro,
hasta que tu belleza y tu pobreza
donaciones llenaron el otoño.



Antes de amar-te

Antes de amar-te, amor, nada era meu:
vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.

E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.

Tudo estava vazio, morto e mudo,
caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono. 
Te quiero a ti

No quiero sino porque te quiero
Y desea que no quiero que vengas
Y esperar a que cuando usted no espera
Pase mi corazón del frío al fuego.

Te quiero sólo porque usted desea
Te odio sin fin, y odiar lo ruego,
Y la medida de mi amor viajero
No es lo que ves y te quiero como un ciego.

Tal vez la luz de enero se consume
Su radio de cruel, todo mi corazón,
Robar mí la clave para la paz.

En esta historia sólo yo muero
Y morir de amor porque te quiero,
Porque quiero, amor, sangre y fuego.

Te quero...

Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.

Te quero só porque a ti te quero,

Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.

Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.

Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.


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