espaço para palavras que vem da alma, paisagens que me faz bem, carinhos que gosto de fazer, atitudes que me movem, versos que me encantam, escritores que admiro e tudo que acredito não ser obra do acaso ...
"Três coisas agradam a todo o mundo: gentileza, frugalidade e humildade. Pois os gentis podem ser corajosos, os frugais podem ser liberais e os humildes podem ser condutores de homens."Texto Taoísta
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Se você ama, diga que ama
Se você ama, diga que ama.
Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe.
Se sabe, maravilha… mas esse é um conhecimento que nunca está concluído.
Pede inúmeras e ternas atualizações.
Economizar amor é avareza.
Coisa de quem funciona na frequência da escassez.
De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois.
É terrível viver contando moedinhas de afeto.
Há amor suficiente no universo. Pra todo mundo.
Não perdemos quando damos: ganhamos junto.
Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem.
Não é lorota.
Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.
Se você ama, diga que ama.
A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir.
É música de qualidade.
Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo?
Dizer
não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no
intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar
esconderijo na justificativa de falta de tempo.
Sim, dizer, em
alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a
bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma
camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e
quando percebe mais parecem uma muralha.
Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida.
De nós mesmos.
Do amor.
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